AS CRIANÇAS QUE DEUS USOU

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Núcleo IEQ GUARANI de Teatro apresenta:

As Crianças que Deus Usou.

Um pai, uma mãe e duas crianças. Uma família feliz. Até o momento em que o pai passa por uma grande tribulação e pensa em desistir da vida.  Se não fosse o amor das crianças que Deus usou, aquele pai jamais teria vencido...

Parte 1:

(Carlinhos é filho de Ester e Mário, ele tem oito anos e é uma criança amorosa, obediente e procura sempre ajudar os pais).

Carlinhos:
_ Mamãe, olha o desenho que fiz. (Ele fez o desenho numa folha de cartolina e começou a explicá-lo). Este sou eu, esta é a Gabriela e este é o papai. Nós estamos na praia tentando contar as estrelas. (Estão todos perante a mesa da cozinha tomando o café da manhã)

Ester, a mãe de Carlinhos:

_ Ficou lindo Carlinhos!

Mário, o pai de Carlinhos:

_ Lindo o dom que Deus te deu meu filho, você vai ser um grande homem. Em nome de Jesus! (Ele abraça Carlinhos e lhe dá um beijo na testa).

Gabriela:

_ Carlinhos, vamos brincar de médicos? Eu era a Doutora Sara e você o Doutor Miguel. Nós estávamos atendendo um paciente e ele não estava melhorando. Então resolvemos fazer uma oração e Deus curou o nosso paciente. Vamos brincar sim ou não?

(Gabriela também tem oito anos. É uma menina carinhosa e cheia do amor de Deus).

(Mário e Ester ficam admirados com as crianças, olham um para o outro e começam a sorrir).

Carlinhos:

_ Vamos sim Gabi, mas o meu nome vai ser Doutor Carlinhos!

Gabriela:

_ Tudo bem, vamos... (Eles se retiram da mesa e começam a sair (correndo); quando Ester vê que as crianças estão saindo, na mesma hora antes que elas saiam do campo de visão, ela fala o que está sendo exposto logo abaixo).

Ester:

_ Não demorem crianças. Se não vocês vão se atrasar para a escola. (Logo após, e no exato momento do término da fala de Ester, as crianças saem do campo de visão).

(Ester e Mário, os pais de Carlinhos e Gabriela, continuam assentados perante a mesa).

Observação: (A partir de agora e até o termino desta parte, a ação ocorre de maneira rápida e ligeira).

Mário:

_ Amor, eu também já vou... Tenho muitas cartas para entregar hoje e o Correio deve fechar mais cedo. (Começa a se levantar)

Ester: (Também se levanta, e enquanto se aproxima do esposo, diz o que está sendo exposto logo abaixo).

_ Então tá Mário, vá com Deus e se cuida. (Eles se abraçam e logo após, Mário se dirige até a porta e pega uma mochila que está encostada na parede).

Mário:

_ Até logo amor. Que Deus te proteja e guarde as crianças. (Já na porta e saindo).

Parte 2:

Observação: Nesta parte deve-se mudar o cenário. A cena ocorre à noite e na hora do jantar.

Gabriela, irmã de Carlinhos:

_ Mamãe, porque o papai está demorando? (Perante a mesa, assentada, triste e prestes a jantar).

Carlinhos:

_ É mamãe, estou com fome. E se o papai demorar muito? (Perante a mesa, assentado, triste, um pouco manhoso e prestes a jantar).

Ester, mãe das crianças:

_ O papai nunca foi de atrasar. O celular também está desligado. Se ele pelo menos ligasse... (Perante a mesa, assentada, preocupada e com gestos que demonstram dúvida).

Carlinhos:

_ Ah, vamos jantar! (Decepcionado, perante a mesa e assentado).

Gabriela:

_ Vamos esperar mais um pouquinho Carlinhos... (Triste, perante a mesa e assentada).

(De repente, a porta se abre. É o pai das crianças que finalmente chegou).

(As crianças ficam animadas, correm em sua direção para serem abraçadas e o pai nada faz. Simplesmente as despreza, vai em direção à mesa, se assenta, coloca as mãos na cabeça e fica pensativo. Em nenhum momento olhou no rosto de sua esposa).

(As crianças meio assustadas voltam à mesa e se assentam. Olham para a mãe que demonstra não saber o que está acontecendo, e logo após, todos olham para o pai que está chorando e de cabeça baixa).

Ester:
_ O que aconteceu Mário, porque você está assim? (Coloca as mãos em Mário e começa a fazer carinhos de consolo).

Mário, esposo de Ester:

_ Não me perguntem nada, por favor, me deixem em paz! (Perante a mesa, assentado, de cabeça baixa, com voz de brutalidade e chorando).

Ester:
_ Muito bem crianças, vamos jantar. Deus cuidará do pai de vocês! (Determinada).

Mário:
_ Deus, você me fala em Deus?! E será que ele existe? (Com a cabeça erguida e olhando diretamente para Ester).

(As crianças permanecem caladas e olhando para os pais, até que Gabriela diz o que está sendo exposto logo abaixo).

Gabriela:
_ Vamos orar pela comida mamãe? (Triste)

Ester:

_ Vamos sim filha. (Enquanto Mário, o pai das crianças fica agindo como se não estivesse suportando aquele ambiente, Gabriela ora pelo jantar).

Gabriela:

_ Senhor Deus, neste exato momento, nós apresentamos e consagramos a ti este alimento para que o senhor possa abençoá-lo e tirar dele tudo que provenha do mal. (Todos dizem amém).

Mário:

_ Não vou comer desta comida! (Ele pega a mochila que está em suas costas e tira dela um sanduíche).

Carlinhos:

_ Papai, vou orar consagrando a Deus o seu sanduíche. (Triste).

Mário:
_ Nada importa agora! (Ele começa a comer o Sanduíche).

Carlinhos:
_ Senhor Deus, eu peço ao Senhor, que em nome de Jesus, possa abençoar o Sanduíche do papai e tirar dele tudo que provenha do mal. (Todos dizem amém).

(Todos começam a comer e ocorre o que está sendo exposto logo abaixo).

Mário:

_ Senhor eu acredito, eu acredito, o Senhor existe, me perdoa, me perdoa! Eu me arrependo, Deus, o que eu fiz? (Desesperado, chorando e ajoelhado no chão).

(A família vai em direção ao pai e pergunta o que está acontecendo). (Mário está mais aliviado, olha para sua família que está lhe dando muito amor e fala o que está sendo exposto logo abaixo).

Mário:

_ Hoje depois do café da manhã quando saí para trabalhar aconteceu algo muito estranho. Eu deixei de crer em nosso Deus amado. Falei que ele não existia. Falei que estava sendo enganado. Fiquei muito nervoso, muito chateado e senti uma angústia muito grande. Eu não queria mais viver... Foi por isso que comprei o sanduíche. Ele está envenenado. Só que graças à oração que as crianças fizeram não me aconteceu nada. O Senhor existe, o nosso Deus amado existe e me mostrou isso. (Chorando de alegria e abraçando sua esposa e seus filhos).

Mário:

_ Obrigado crianças, me perdoem. Eu os amo. Vocês são as minhas criancinhas, as crianças que Deus usou. (Abraçando e beijando as crianças)

Ester:

_ Sabe de uma coisa Mário, Deus existe e não precisa provar isso para ninguém. Ele fez isso porque te ama e nós também te amamos meu amor... (Fazendo carinhos)

Mário:

_ Sim, agora eu sei.  Sei também que se nós adultos tivéssemos a fé que as crianças têm, seríamos as pessoas mais felizes do mundo.

Observação: Ester e Mário se abraçam enquanto as crianças se direcionam ao público e falam o que está exposto logo abaixo:

_ Somos as crianças que Deus usou. Isso mesmo, crianças! Muitos duvidam de nós, poucos acreditam em nós, muitos zombam de nós e poucos nos dão atenção. Mas saiba que para Deus, assim como você, nós também temos um grande valor. Portanto, amemos uns aos outro e respeitemos uns aos outros assim como Deus nos ama e nos respeita. Das crianças é o reino dos céus. E dos adultos também! Basta que eles saibam conquistá-lo e tenham em seu coração, muito amor e humildade. Deus seja louvado...

Fim.

Produzido para ter uma duração máxima de 30 minutos ou menos.